Uma amiga minha, dessas que não lembro sempre, mas quando lembro dá um gosto danado de se lembrar.
Linda, sorridente e auto-estima com ela própria, que eu fico pensando como eu era antes e como eu sou hoje depois de conhecê-la. Deixei mesmo algumas copisas para trás, lá pras bandas do esquecimento e do "nossa, lembra disso?" tão proferidos nas raríssimas vezes que eu encontro com pessoas. Infelizmente, nas raríssimas vezes, meus amigos e eu, temos falado do passado. Evitamos o futuro e seguimos travestindo o presente com panos limpos e lavados. Lembro-me das festas que eu fazia em casa. Do dinheiro que eu gastava enlouquecidamente com bebidas, cds... dos meus rituais, dos amigos que hoje não são mais amigos, dos que estavam por perto, mas cujo tempo sempre faltavam a ambos...
Sei que hoje, só não me tornei desgostoso do mundo e das pessoas, como também comecei a fazer algumas mudanças: não choro mais por quem não me merece, me dedico apenas ao meu trabalho, meu corpo e meus ideais, brinco com crianças e idosos, abençoei a chuva e comecei a tratar a terra para recomeçar meu plantio de coisas novas e boas.
É... replantar... boa palavra essa...
Esse texto é em homenagem aos meus amigos: Cida (sempre, sempre e sempre), Jerly (que também é um bom irmão), Thyco, Róger, Keite, Jooh, Paulinha, Juanita, Ilana, Mary, Camilla, Inha, Marquinhos, Paula e Túlio que tem trazido os sabores mais deliciosos para a minha vida.
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